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15-março-2022

Oxicorte vs Plasma: Qual a melhor solução de corte?

Tecnologia, Plasma, Oxicorte

O oxicorte é uma solução eficaz e económica quando se trata de cortar chapa grossa. Mas será sempre a melhor solução? Confrontámos este conhecido processo de corte com a tecnologia de corte por plasma, para perceber quais são as vantagens e desvantagens de cada uma delas.

O oxicorte, conforme indicado no artigo anterior, é uma tecnologia eficaz, com é uma das tecnologias de corte mais antigas e das mais utilizadas no mercado.

O corte por plasma é uma tecnologia um pouco mais recente, que apresenta igualmente uma boa performance: o seu corte é rápido, limpo e quase não gera desperdício.

Vamos agora comparar algumas diferenças entre o oxicorte e o corte por plasma, nomeadamente na forma como os dois processos se desenvolvem.

 

Rebarba/Escoria

A escória é um metal que derrete e permanece na borda da espessura do metal por desprendimento. Tanto no oxicorte como no corte por plasma, a escória é relativamente fácil de remover.

 

Velocidade de Corte

A velocidade do corte por plasma e do oxicorte são muito semelhantes, quando aplicados em chapas de elevada espessura. Em chapas de 25 a 50mm, o corte por plasma consegue atingir uma velocidade de corte superior ao oxicorte.

A tecnologia de corte por plasma, ao contrário do oxicorte, não necessita de efetuar um pré-aquecimento. Ao poder iniciar o corte logo após se ligar o equipamento, ganha uma vantagem temporal.

 

Deformações

As deformações na chapa são produzidas pelo calor. No caso do corte por plasma, a deformação causada é muito baixa em comparação com o oxicorte, pois é aplicado muito menos calor.

A espessura da chapa também é um fator a ter em conta, porque quanto mais fina é a chapa, maior é a sua propensão à deformação pela ação do calor. Logo, uma chapa mais espessa é mais resistente ao calor que uma chapa mais fina.

 

Qualidade do Corte

A qualidade do corte também pode ser variável, comparando o corte por plasma e o oxicorte. Quando tratamos de espessuras superiores a 40mm, a qualidade de corte é muito semelhante em ambos os casos.

Recomenda-se o uso do oxicorte em chapas com espessuras superiores a 50mm, pela sua capacidade única de cortar chapas de espessura muito elevada e também por ser um método pouco dispendioso (quando comparado com o plasma) e muito fiável. A espessura da chapa nunca deverá passar os 150mm.

Já a tecnologia de corte por plasma garante um corte mais limpo, com uma qualidade superior ao oxicorte. Por sua vez, não é recomendado em chapas com espessuras superiores a 50mm e inferiores a 6mm.

Para espessuras menores que 6mm, é recomendado recorrer a outras tecnologias de corte.

 

Em suma…

O corte por plasma é uma tecnologia mais versátil que o oxicorte. Contudo, o oxicorte continua a ser a solução mais indicada quando é preciso cortar chapa com mais de 50mm de espessura, sendo que se associa muitas vezes este tipo de corte a projetos de grande dimensão.

Não devemos encarar estas duas tecnologias de corte como opostas, mas sim como complementares. Quando uma já não consegue ter um desempenho tão eficaz, a outra entra em ação (e vice-versa).

No caso de necessitar das duas tecnologias no seu ciclo de produção, a Motofil desenvolveu o equipamento DRAGOm, uma solução robusta, ajustável e de alta produtividade, desenhada para o corte por plasma e oxicorte.

 

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