Esta tecnologia permite usar de modo eficiente a energia, uma vez que a quantidade de energia recebida pelo laser é quase 1OO% utilizada. Não há grande desperdício ao convertê-la em calor. O calor que é produzido fica distribuído no comprimento da fibra, de forma a não danificar peças.
Dependendo da potência do laser, é possível cortar grandes espessuras, no entanto as máquinas de corte de laser de fibra mais comercializadas no mercado têm potências de 3, 4 ou 6 Kw, o que não é ideal para espessuras para lá dos 30mm. Este facto pode limitar as espessuras do material a cortar.
(A Motofil desenvolve máquinas de corte de laser de fibra - MFL - como geradores que podem ir até aos 10kW. Entre em contacto connosco para obter mais informações.)
Sendo esta uma “tecnologia do futuro”, uma máquina de corte de laser é ainda um grande investimento, pelo é importante olhar a longo prazo para o tipo de metal que queremos cortar e a sua espessura para tomar uma decisão consciente.
OXICORTE
O oxicorte é uma tecnologia com vários anos como o plasma, mas ainda muito utilizada em projetos de grande dimensão (heavy-duty).
Com o oxicorte, é libertado um jato de gás (oxigénio) que aquece o metal até ao seu ponto de ignição (temperatura em que vapores desprendidos entram em combustão espontânea). Nesse instante, aplica-se um jato de oxigênio puro, provocando a formação de óxidos líquidos no metal. A velocidade do jato de gás promove a remoção do metal líquido, separando o metal em duas partes.
Como é um processo que tem como base a oxidação, não é aconselhado para metais com baixa reatividade ao oxigénio (como o latão, cobre, alumínio...). Por outro lado, pode ser utilizado em todo o tipo de aços (como o aço carbono, aço inoxidável...).
Ao contrário das outras duas tecnologias referidas, o oxicorte é uma tecnologia aplicável a espessuras muito elevadas, onde não é exigida grande precisão. Daí ser mais comum encontrá-la em empresas que lidam com grandes estruturas como torres eólicas, turbinas, hidroelectores...
Para cortar grandes espessuras a grandes velocidades, é possível adicionar mais cabeças de corte, aumento a velocidade para 20% a mais do que com apenas uma tocha.
(A nossa DRAGOm, máquina de corte multiprocessos, é possível integrar várias tochas oxicorte, assim como tochas de plasma e ainda uma estação de furação.)
Este tipo de de tecnologia não é aconselhada para pequenas espessuras, pois o calor gerado danifica fácilmente os materiais.
Resumindo...
Chegando a altura de escolher uma tecnologia para o corte de chapas, a questão não é tanto qual a melhor tecnologia de corte em si, mas sim qual a tecnologia que melhor se adapta ao material que procuramos cortar.
Se cortamos constantemente materiais com grandes espessuras, se calhar a resposta correta pode passar pelo plasma ou oxicorte, dependo da precisão e rapidez que procuramos.
Porém, se o que procura é o corte com grande precisão de metais com pequenas espessuras, o tecnologia de laser fibra é a resposta que procura.
/ N/D